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Informativo GEA

Zonas de manejo

A agricultura está cada vez mais competitiva, com altos custos de produção e margens apertadas. Nesse contexto torna-se fundamental o aproveitamento e utilização de tecnologias de gerenciamento de informações obtidas em campo que, se geradas por profissionais competentes devem elevar o sucesso das lavouras (LEAL, 2021).

A utilização das zonas de manejo em agricultura de precisão tem influenciado diretamente na tomada de decisão, referente às tecnologias e manejos a adotar nas lavouras. Tal ferramenta permite uma utilização mais racional de insumos agrícolas. Além disso, esses recursos permitem um rastreamento da eficiência, possibilitando avaliar os ganhos econômicos e benefícios ambientais (LUCHIARI JUNIOR et al., 2003).

Os dados da análise de condutividade elétrica aparente do solo, índice de vegetação e mapas de produtividade permitem a identificação e o manejo da variabilidade espacial. Com essas informações, o agricultor pode ser mais assertivo em áreas como a amostragem de solo, acompanhamento do desenvolvimento da lavoura, identificação de problemas com nematoides, textura do solo e aplicações de fertilizantes e defensivos em taxa variada, por exemplo (LEAL, 2021).

 

Condutividade elétrica aparente do solo (CEa): Originou-se a partir do intuito de mensuração da salinidade do solo. Posteriormente foi percebida importante valia na agricultura de precisão devido à geração de variabilidade espacial de propriedades edáficas como: matéria orgânica e umidade do solo, além de padrões espaciais de irrigação, drenagem e compactação por maquinários. A leitura CEa normalmente é realizada através de sensores acoplados em tratores ou pulverizadores (RABELLO et al., 2014).

Índice de vegetação: São modelos matemáticos, como NDVI, NDRE, dentre outros, obtidos através de sensores ópticos capazes de medir a quantidade de luz através de comprimentos de onda específicos que as plantas refletem (MAPPA,2021).  Os dados gerados a partir do índice de vegetação podem ser aplicados de diversas maneiras na lavoura, como por exemplo no auxílio da tomada de decisão quanto à determinação de doses de Nitrogênio ou reguladores de crescimento na cultura do algodão (LEAL, 2021).

Mapas de produtividade: São mapas contendo a informação da produtividade em determinado ponto da lavoura. O georreferenciamento de cada ponto é definido com o auxílio de GPS. A informação das coordenadas é interpolada com um monitor acoplado à máquina que permite a quantificação da entrada do fluxo do material que chega ao reservatório da máquina. Assim são gerados os mapas de produtividade, dos quais podem ser aferidas zonas com maiores e menores produtividades. Dessa forma, essa ferramenta possibilita a otimização de insumos e o aumento de produtividade (GEODATA, 2019).

 

 

Redigido por:

Mariana Ayres Rodrigues

Martin Goebel Kortstee

Referências:

GEODATA Como interpretar mapas de produtividade na agricultura de precisão. Goiânia-GO: Geodata, 2019.

LEAL, Marcus. Interpretar e agir. Cultivar, Rondonópolis-Mt, p. 11-13, fev. 2021.

LUCHIARI JUNIOR, Ariovaldo. Zonas de Manejo: teoria e prática. Palmas-To: Embrapa Pesca e Aquicultura, 2003.

RABELLO, Ladislau Marcelino et al. Condutividade elétrica aparente do solo. São Carlos: Embrapa Pecuária Sudestes, 2014.

Fonte: TERRA PRO

Figura 1 - Mapa de condutividade elétrica aparente do solo em área destinada à produção de amendoim. 

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Figura 2 - NDVI e NRDE na cana-de-açúcar.

Fonte: CHBAGRO

Figura 3 - Histórico de mapas de produtividade da safras 10/11 até a safra 15/16

Fonte: (QUIRÓS et al., 2017)

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